TEMAKI FRY – Ótima temakeria que virou uma péssima escolha

Quando ensaiava com a minha banda frequentemente na Vila Mariana conheci o Temaki Fry, localizada inusitadamente dentro de um posto de gasolina (sim, eu também achava estranho haha). Ela me conquistou pelo seu temaki impecável, o bom atendimento e o sunomono servido como cortesia toda vez que chegávamos ao local. Era minha temakeria preferida, e sempre recomendava a amigos. Com estas boas lembranças, fomos conferir como estava o local depois de tanto tempo sem visitá-lo.

Chegamos por volta das 3 horas da tarde e o local estava vazio. Estávamos em quatro pessoas e demorou para um dos atendentes vir, de mal humor, nos ajudar a juntar duas mesas para nos sentarmos juntos.

Recebemos então os cardápios e logo percebi o quanto os valores haviam aumentado desde a minha última visita. Sim, eu sei o quanto a inflação no pais está alta, mas pagar R$ 15,50 no temaki mais barato de um local (no caso o Califórnia) não é comum. Relevei os preços e lembrei do quanto eu gostava daquele temaki, então escolhi o Salmão do Chef (R$ 18,60), com amêndoas em lascas, limão, cream cheese, pepino e sal.

A espera foi razoavelmente grande, e quando o temaki chegou não pude evitar a decepção. Ele não estava ruim, mas não era o temaki maravilhoso que eu comia todos os finais de semana há alguns anos. O sunomono delicioso de cortesia também é algo que ficou apenas na memória, já que nada foi servido.

Como a Miryam não gosta de temakis ela optou pelo guioza de carne (R$ 21,50) com carne bovina e legumes. Infelizmente pude perceber a infelicidade dela na primeira mordida. O guioza veio recheado com carne moída e sem legume algum. Seria melhor ter ido em uma pastelaria qualquer de bairro e comer um pastel de carne por R$ 5,00, algo sem decepções e custando ¼ do valor.

Para beber escolhi um suco de melão e a Miryam um de limão (R$ 7,30 cada). Os dois sucos estavam gostosos e vieram em boa quantidade.

Para encerrar a nossa visita a maquininha de cartões deu erro e não imprimiu o comprovante de pagamento. Apesar de ter aparecido que a transação havia acontecido, o funcionário insistiu em cobrar novamente, que por sorte foi recusado pelo sistema por estar passando o mesmo valor duas vezes. Ao invés de desculpas, ouvi apenas um “pode ir”, quase como se estivessem me fazendo um favor.